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Todos os nomes...

  • Foto do escritor: teresa peixe
    teresa peixe
  • 20 de set. de 2017
  • 2 min de leitura


Como expliquei no post Com unhas e dentes, encontrei o meu cão num passeio por Évora. Há quem diga que o roubei, mas como também já aqui expliquei, até chip o rapaz tinha, mas o dono não queria ser encontrado, felizmente, porque eu também não tinha grande vontade de o devolver!


Estava na altura com uma alma criativa (bom, muitíssimo criativa, devo referir!) que escolheu de imediato o nome “Lost”. E, na verdade, parecia lógico. Era o que ele estava e eu também, ao assumir ficar com dois cães.


Hoje chego à conclusão que nunca escolhi o nome dos meus cães e que os nomes escolhidos, de uma forma ou de outra, eram sempre questionados por pessoas que não os iriam entender à primeira.


Durante algum tempo, acumulei o Lost (Lots, Loshte) com a Molly. A Molly Holly (com um resto de nome pomposo) foi-me oferecida pelo criador. Era uma Basset Hound, linda, que não iria ser vendida por ter uma manchinha branca num olho, o que a impedia de participar em concursos. Imaginem como a manchinha me aborrecia…até lhe dava um certo charme, confesso. Geralmente era chamada de “Mol” que, diga-se de passagem, fora o ar, não era mesmo! Era o cão perfeito, como o Lost, como todos!


O único cão que comprei, por me ter sido “pedido”, para os meus sobrinhos, era um Labrador Preto que vinha com o nome Borrão. Preciso de dizer mais alguma coisa?


A minha estreia com cães, da minha perspectiva, demorou, mas há quem diga que não, que na altura lá por casa se ouvia: “Pois, eu sempre quis um cão e a Teresa pede e tem um no dia a seguir”… Foi um cão de água português, bem antes do Bo do Obama, lá para mil novecentos e oitenta e qualquer coisa. Foi oferecido ao meu pai, curiosamente, pouco depois de eu ter puxado o assunto. Como era uma segunda ninhada, os nomes teriam que começar por B e estar relacionados com água. Para mim seria, obviamente, Bóia, mas era um rapaz, por isso ficou… Bérrio (Berry, Berre). Exacto! Fiz a mesma cara. E vi essa cara durante anos.


Bérrio, o nome da caravela, que quase ninguém conhece porque o centro comercial Vasco da Gama está rodeado por 2 e não 3 torres. Se houvesse por ali espaço para mais um prédiozinho, teria garantidamente, o nome do meu primeiro cão!

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