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A pipoca queimou

  • Foto do escritor: teresa peixe
    teresa peixe
  • 13 de out. de 2017
  • 2 min de leitura


A pipoca escreveu e conseguiu. E tudo porque escreveu um texto sobre os seus dias em experiência Vegan.


Conseguiu o normal, dentro dos seguidores que tem. Uma gargalhada, uma concordância, um deslumbre… porque, na verdade, o deslumbre move a sociedade em que vivemos… e porque gostar da pipoca e ler o que escreve, vá, não se zanguem, mas podemos comparar ao ver as novelas de antigamente. Quem não via poderia, em determinados núcleos, ficar a apanhar bonés!


E pior, ou melhor (para ela!), conseguiu aumentar as visualizações, com todos os que se revoltaram e partilharam com desagrado o seu texto. 

Por parte da pipoca, com o objectivo que tem, parece me que de parva não tem nada. Sabe utilizar os recursos para o que precisa. 




pipoca mais doce


Mas, este post escrevo-o, essencialmente, para os que não gostaram. 


Escrevo-o como não vegetariana e não Vegan, mas como uma pessoa que respeita as outras, dentro do que cada uma merece ser respeitada.


É fácil dizer mal. Ter piada a dizer mal é mais fácil do que a dizer bem. Eu faço isso muitas vezes, embora quase sempre espere que chegue num sentido de melhorar e não de dizer mal gratuitamente.


E foi neste gratuitamente que acho que a pipoca se perdeu. 


Em Portugal um palavrão dito ou escrito vale as gargalhadas da audiência. Ridicularizar uma pessoa ou um grupo vale… o que vale nos tempos que correm. 


Basta ir a um teatro para perceber. Basta ver a televisão e as audiências. Não podemos querer tudo. Nivelar por baixo umas coisas e sermos óptimos noutras.


Relativamente aos argumentos que usa, valerá a pena tecer algum comentário? 


Sem me querer alongar e sublinhando que não sou Vegan nem vegetariana, queria dizer que o que me fica do texto são os aspectos positivos. São os que me fazem pensar que as pequenas mudanças que vou fazendo na minha vida em beneficio meu e de outros (humanos e não-humanos), valem a pena. 


Não se apoquentem, estou convencida que como eu haverá muito mais pessoas a ver o lado bom, até do mau, que tentou passar. E daqui a uns tempo virá um post a dizer que afinal… se decidiu pelo correcto. (como eu espero um dia ser capaz!)

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