A barba...
- teresa peixe
- 19 de set. de 2017
- 3 min de leitura
Este “faz qualquer coisa” é um pouco diferente dos outros… Nas minhas pesquisas para o blog encontrei vários sites que promovem a escrita criativa e sugerem temas… Num deles, ao que parece, podemos enviar textos que serão avaliados e, se aprovados, passar a “trabalhar” para aquela plataforma. Para uma primeira avaliação os temas sugeridos eram:
Como fazer a barba da melhor forma
Como decorar uma sala
Como se apresentar numa entrevista de emprego
O balanço do branco na fotografia
Sempre gostei de escrever, embora me tenha esquecido disso nos últimos anos, mas nem sempre é fácil ter o que escrever e às vezes mais vale não escrever...
Embora me sentisse capaz de escrever sobre qualquer um dos temas, confesso que os achei… desinteressantes, repetidos, sem graça… excepto, claro, escrever sobre “como fazer a barba da melhor forma”.
Talvez por ser mulher e saber pouco sobre assunto, achei que poderia falar do mesmo de uma perspectiva diferente. Principalmente poderia falar de forma mais leve já que a moda está nos antípodas, no não fazer, no aparar apenas. Mas como tudo o que é moda irá passar - para depois voltar daqui uns anos - será bom que fiquem todos informados sobre a melhor forma de a fazer.
Antes de mais será necessário, ter a noção que tratar e hidratar a pele é cada vez menos exclusiva do universo feminino e será importante ter em atenção que o fazer a barba diariamente causa irritação, por vezes dolorosa.
Portanto, para que a barba possa ser “bem feita”, ter uma pele hidratada será o primeiro passo.
Sendo eu uma pessoa tradicional, utilizar a aparelhagem eléctrica que existe para o efeito está fora de questão. Homem de barba rija, faz a mesma com pincel e gilete.
Para além de serem objectos que ficam sempre bem numa casa de banho, por serem charmosos, são sempre associados aquelas imagens masculinas usadas em publicidade.
Por falar em publicidade, há um pormenor que nunca percebi nesses anúncios: sugerirem que os homens fazem a barba sempre depois do banho. O que até poderia fazer sentido, já que os poros estão mais dilatados, da água quente, contudo, para rapar os pêlos, os poros não precisam de estar abertos! E ainda, em última análise, utilizando o pincel e a espuma de barbear e água quente, teriam o mesmo efeito. Serve isto para dizer que da minha perspectiva, feminina, asseada, asséptica, a barba deve ser feita antes do banho, assim como uma máscara de limpeza nas meninas. Depois, no banho, todos os excessos são retirados e a pele é limpa, para depois ser hidratada.

Relativamente ao método, após a colocação do creme de barbear e de o transformar em espuma com água e pincel, a gilete deve ser deslocada no sentido inverso ao crescimento dos pêlos. Deve começar-se na zona do bigode, para quem não o quer manter, depois queixo e depois as zonas laterais e patilhas. No meio do processo deve-se tentar não cortar nenhum bocado ou se isso acontecer ter à mão aqueles lápis hemostáticos. Evitar cortes passa por ter a pele bem esticada nas zonas por onde a gilete passa e não fazer uma força excessiva. Confesso que não sei, mas devem existir já giletes à prova de corte! Por fim, passar a cara por água para tirar os excesso de espuma e depois... banhooooo!
Para terminar, deve então pôr-se um bálsamo hidratante, para quem goste, ou separar os produtos: hidratante e água de colónia, em vez do after shave, que irá agredir mais a pele.
E pronto, até a moda de ter barba passar, podem ir treinando a minha técnica nos pêlos que dantes não se rapavam e agora rapam!
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